domingo, 5 de outubro de 2008

Jabuti – uma possível referência

Todos os anos, a imprensa divulga uma relação de ganhadores do prêmio Jabuti, mas, afinal, o que é isso?
Este prêmio foi criado em 1958 pela Câmara Brasileira do Livro a fim de prestigiar e difundir o trabalho de escritores, livreiros, gráficos, ilustradores, tradutores, enfim, todos os profissionais que trabalham para que um livro chegue em nossas mãos.
Anualmente, editoras e escritores independentes de todo o Brasil inscrevem milhares de obras na busca do reconhecimento que o prêmio lhes confere. É uma seleção séria, com um corpo de jurados especializado. Os votos são abertos e contabilizados em sessões públicas.
O primeiro vencedor deste prêmio foi Jorge Amado(1959) com o romance Gabriela, Cravo e Canela. A partir daí, escritores como Drummond, Ferreira Gullar, João Cabral de Melo Neto, Raduan Nassar entre tantos outros também foram contemplados com o prêmio.
Agora, em 2008, o prêmio completa 50 anos e consagrou no dia 23 de setembro último, o catarinense Cristóvão Tezza como melhor romance nacional publicado em 2007. Ivan Junqueira é o vencedor na categoria poesia. O prêmio de melhor biografia acabou como homenagem póstuma, pois o vencedor, Marco Antonio de Carvalho, morreu antes do lançamento da obra “Rubem Braga: um cigano fazendeiro do ar”.
No próximo dia 31 outubro, dêem uma olhada no site (http://www.premiojabuti.com.br), conheceremos os melhores livros de ficção e de não-ficção.
E por que estou eu aqui a falar sobre esse prêmio? Bem, é o seguinte: a história do prêmio fala sozinha. Às vezes, escolher um livro com o selo do prêmio Jabuti pode ser mais interessante do que usar como critério a lista dos mais vendidos divulgados semanalmente pela imprensa. Ser mais vendido não quer dizer ser melhor, embora também possa ser.

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